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Leia a íntegra do relatório final da “Abin paralela”

Relatório da PF revela participação de Jair e Carlos Bolsonaro em estrutura clandestina da Abin. Investigação aponta uso irregular de sistema de espionagem para monitorar alvos estratégicos sem autorização judicial.

Ministro do STF Alexandre de Moraes retirou o sigilo da investigação sobre a “Abin paralela” em 18.jun.2025.

Relatório da Polícia Federal (PF) sobre estrutura clandestina na Agência Brasileira de Inteligência (Abin) agora é público.

Segundo a PF:

  • Ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e seu filho Carlos Bolsonaro (PL-RJ) faziam parte do “núcleo político” da organização.
  • Ambos definiram alvos das ações ilegais e se beneficiaram politicamente.
  • Bolsonaro, identificado como “01”, recebia informações diretamente de Alexandre Ramagem, diretor da Abin.
  • Carlos, identificado como “02”, comandou campanhas de desinformação e idealizou uma “inteligência paralela”.

O relatório menciona uma reunião para tentar barrar a investigação “Furna da Onça”, envolvendo o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ).

O sistema de espionagem “First Mile” foi contratado irregularmente, realizando mais de 60 mil consultas ilegais a 1.800 terminais telefônicos, sem autorização judicial.

Alvos incluíam ministros do STF, políticos, jornalistas e entidades civis. A Abin ocultou o caráter intrusivo do sistema e não comunicou a Anatel.

A investigação começou em março de 2023 e foi concluída em junho de 2025. Após o levantamento do sigilo, o material foi enviado à PGR, que terá 15 dias para se manifestar.

Bolsonaro não foi indiciado devido a outro processo, mas sua conduta foi registrada. Carlos Bolsonaro foi indiciado.

Leia mais sobre a “Abin Paralela”.

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