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Leia as íntegras das declarações final e sobre big techs do Brics

A 17ª Cúpula do Brics foca na regulação de big techs e apoio ao Irã, omitindo menções diretas aos EUA e Israel. O encontro destaca a defesa de marcos regulatórios nacionais sobre IA, desafiando as políticas norte-americanas.

17ª Cúpula do Brics ocorreu no Rio de Janeiro, encerrando-se nesta segunda-feira (7.jul.2025). O evento resultou em duas declarações: uma declaração final e outra sobre a regulação de big techs.

A declaração final expressou apoio ao Irã, condenando ataques ao país, mas não citou EUA ou Israel, que realizaram os bombardeios. As menções a Israel referem-se ao conflito na Faixa de Gaza.

Além disso, os líderes reafirmaram o apoio da Rússia e China para que Brasil e Índia se tornem membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU.

A declaração sobre big techs defendeu que cada nação deve ter seus próprios regulamentos para a Inteligência Artificial (IA) e pediu proteção aos direitos autorais no uso de obras por sistemas de IA generativa. Isso foi uma resposta às pressões dos EUA sobre legislações que envolvem suas empresas, como Meta e Google.

Em reação, o presidente norte-americano Donald Trump ameaçou com uma tarifa de 10% sobre produtos exportados para os EUA de países que adotarem políticas antiamericanas em relação ao Brics.

Saiba mais sobre a Cúpula do Brics no Rio:

Assista ao vídeo e entenda o que é o Brics (3min36s).

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