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Leia carta de mulher do “perdeu, mané” a Alexandre de Moraes

Débora Rodrigues se declara arrependida em carta ao STF e afirma ter agido por desconhecimento. O julgamento de sua condenação pode resultar em uma pena de até 14 anos de prisão.

A cabeleireira Débora Rodrigues dos Santos foi presa por pichar “perdeu, mané” na estátua “A Justiça” durante os atos extremistas de 8 de janeiro de 2023. No outubro de 2024, ela enviou uma carta ao ministro Alexandre de Moraes do STF, alegando que participou acreditando ser uma “manifestação pacífica”.

Na carta, Débora disse ter cometido o “ato tão desprezível” para “tentar ser ouvida” e que “não sabia da importância” da estátua. O documento foi anexado ao processo AP 2508 em novembro de 2024 e teve o sigilo retirado em 26 de março de 2025.

Ela se tornou ré em 9 de agosto de 2024 e está sendo julgada pela 1ª Turma do STF, que inclui Moraes, Flávio Dino, Cristiano Zanin, Cármen Lúcia e Luiz Fux. Os ministros Moraes e Dino já votaram a favor de uma condenação de 14 anos de prisão, mas falta 1 voto para a maioria.

O julgamento iria terminar em 28 de março, mas foi suspenso por Luiz Fux em 24 de março para uma revisão da pena. Débora foi detida na 8ª fase da operação Lesa Pátria, voltada para os responsáveis pelos atos de vandalismo. Ela foi fotografada pichando a estátua com batom.

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