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Leila Barros diz que não aceitará convocação de Marina para voltar ao Senado

Senadora Leila Barros defende respeito e igualdade em debate após desrespeito a Marina Silva. Parlamentares se uniram em apoio à ministra, criticando a postura machista durante a audiência.

Líder da bancada feminina no Senado, Leila Barros (PDT-DF), declarou que não aceitará a convocação da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, pela Comissão de Infraestrutura.

No início do dia, a ministra deixou a reunião após discussões acaloradas com parlamentares da oposição. A presença de Marina foi defendida por alguns senadores após o ocorrido.

Leila Barros afirmou: "Convocação não vai ter, não", e anunciou uma mobilização nacional caso isso ocorra. Ela criticou a forma como Marina foi tratada durante a audiência pública sobre unidades de conservação.

Durante a sessão, Marina foi cobrada sobre a liberação de licenças ambientais, e o senador Plínio Valério (PSDB-AM) declarou que “a mulher merece respeito, a ministra não”. Após pedido de desculpas não atendido, Marina decidiu se retirar da audiência.

O presidente da comissão, Marcos Rogério (PL-RO), interrompeu Marina durante suas falas e a acusou de "provocação". A ministra respondeu: "Gostaria que eu fosse mulher submissa, não sou".

A situação foi amplamente discutida no plenário, onde Leila Barros questionou a reação dos senadores ao incidente e ressaltou a diferença no tom das declarações quando Marina não estava presente.

Senadoras como Soraya Thronicke (Podemos-MS) e Teresa Leitão (PT-PE) também se manifestaram, destacando a necessidade de respeito e igualdade na política, além de criticar as situações de machismo enfrentadas por mulheres.

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