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Leilão da Foz do Amazonas é prova de segurança institucional brasileira, diz Petrobras

Petrobras destaca confiança de investidores estrangeiros em leilão de blocos na Foz do Amazonas. Chevron e Exxon se juntam à estatal em busca de potencial petrolífero na região após anos sem interessados.

Magda Chambriard, presidente da Petrobras, declarou que a participação de empresas estrangeiras no leilão de blocos exploratórios na bacia da Foz do Amazonas demonstra confiança no Estado brasileiro.

A ANP concedeu 19 áreas exploratórias a consórcios formados por Petrobras, Exxon, Chevron e a chinesa CNPC, após quase dez anos sem interesse do mercado.

Chambriard ressaltou que o interesse das empresas reflete a solidez e a responsabilidade do Brasil, apesar das dificuldades de licenciamento ambiental.

A Petrobras planeja um simulado de perfuração em julho, último passo antes do licenciamento, que ainda enfrenta resistência do Ibama.

A forte participação da Exxon e Chevron é vista como um indicativo de grande potencial petrolífero na região, com semelhanças geológicas à Guiana, onde as duas empresas disputam reservas em um processo judicial.

A Chevron foi agressiva no leilão, pagando ágios de até 1.216% e adquirindo blocos por R$ 102,2 milhões, enquanto a Exxon ficou com nove blocos junto à Petrobras.

A Petrobras anunciou um investimento mínimo de R$ 1,5 bilhão, focado em sísmica, sem previsão de poços. A Chevron afirmou que os blocos são importantes para seu portfólio na América do Sul e que respeitará as leis locais.

Chambriard destacou que o padrão histórico se repete: a Petrobras abre caminho e outras empresas a seguem, como já ocorreu em outras bacias.

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