Leilão de áreas para exploração de petróleo no pré-sal tem recorde de inscritos, diz ANP
Leilão de áreas para exploração de petróleo no pré-sal atrai 15 empresas, o maior número desde 2022. O evento está agendado para 22 de outubro e inclui blocos estratégicos nas bacias de Santos e Campos.
ANP habilita 15 empresas para leilão de áreas de exploração de petróleo no pré-sal, agendado para 22 de outubro. Este é o maior número de participantes desde 2022.
O governo oferece 13 blocos exploratórios nas bacias de Santos e Campos, sob o regime de partilha da produção, onde a União recebe parte do petróleo extraído.
A Petrobras exercerá seu direito de preferência em apenas um bloco: Jaspe, na bacia de Campos, que tem bônus de assinatura de R$ 52,2 milhões e percentual mínimo de óleo-lucro de 16,72%.
O bloco Safira Oeste é o mais caro, com bônus de R$ 123 milhões e 23,01% para a União, seguido por Jade com R$ 104 milhões e 10,98%.
Vencedor do leilão será a empresa que oferecer mais petróleo para a União. As interessadas têm até 6 de agosto para manifestar interesse.
Este é o segundo leilão de 2025; o primeiro concedeu 34 blocos fora do polígono do pré-sal.
Organizações ambientalistas criticam o leilão, acusando o governo de incentivar a exploração na costa da Amazônia.
Além da Petrobras, participam gigantes como Chemron, Shell, e estatais da China, Colômbia e Qatar, além de petroleiras independentes brasileiras como 3R e Prio.
A participação da União no petróleo extraído gerará receita futura para o Tesouro, com estimativas de vendas de R$ 28 bilhões em lotes de óleo para 2025-2026.