Lélia Salgado: A dor da perda, e o amor que fica
Após a morte do fotógrafo Tião, sua esposa reflete sobre uma vida repleta de amor, arte e compromisso social. O legado dele continua através das exposições e do Instituto Terra, onde suas cinzas serão transformadas em uma árvore, simbolizando a vida.
História de amor e arte: Iniciada em Vitória, Brasil, entre Tião e a narradora, com sonhos de viver na Europa.
Fuga da ditadura: Em 1969, o casal se mudou para Paris para escapar da repressão militar no Brasil.
Carreira na fotografia: Tião iniciou sua trajetória fotográfica em 1973, capturando mais de 500 mil imagens em mais de 100 países.
Saúde e perda: Tião enfrentou uma severa malária, que evoluiu para leucemia, falecendo em 23 de maio, antes da inauguração da exposição de seu filho, Rodrigo.
Legado: As cinzas de Tião serão transformadas em árvore no Instituto Terra, fundado pelo casal para restaurar florestas.
Compromisso com a arte: Exposições do Tião ainda estão programadas, enquanto Rodrigo, artista com Síndrome de Down, busca conforto na arte.
Missões ambientais: O casal já plantou 3 milhões de árvores, com apoio do Zurich Insurance, e planeja expandir esse projeto.
Última obra: Tião trabalhou em um projeto fotográfico de Paris, procurando novas perspectivas da cidade.
Atuante e sensível: Tião sempre se preocupou com a paz e denunciava injustiças sociais.