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Lewandowski afirma que ‘é impossível’ Tuta ter contato com Marcola ou outros chefes do PCC em presídio

Traficante Tuta será monitorado em segurança máxima após extraditamento e cumprimento de pena por diversos crimes. A operação que resultou em sua prisão teve apoio internacional e reforça os esforços contra o crime organizado no Brasil.

Marcos Roberto de Almeida, conhecido como Tuta, foi extraditado da Bolívia para o Brasil no domingo (18) após decisão judicial.

Ele cumprirá pena no presídio federal de Brasília, onde está preso outro líder do PCC, Marcola.

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, declarou que a prisão é uma “vitória importante contra o crime organizado” e garantiu que não haverá contato entre Tuta e outros membros do PCC.

A prisão foi resultado de uma operação conjunta entre a Polícia Federal do Brasil e a FELCC da Bolívia, que o detiveram na sexta-feira (16) ao tentar renovar seu registro com um documento falso.

Tuta estava foragido desde 2020, procurado pela Interpol e constava na Lista de Difusão Vermelha. Ele foi condenado a 12 anos por crimes como organização criminosa, tráfico de drogas e lavagem de dinheiro.

Acusado de planejar o resgate de Marcola em 2019, ele mantinha influência na facção enquanto atuava na lavagem de dinheiro. Em 2023, dois operadores financeiros ligados a ele foram presos durante a Operação Sharks.

Anteriormerente, Tuta havia sido condenado a mais de 23 anos em 2006 por latrocínio e corrupção ativa, mas progrediu para regime aberto em 2014 e estava foragido desde então.

A transferência de Tuta para o Brasil envolveu 50 agentes da Polícia Federal e 18 policiais penais federais, e o levou de Corumbá (MS) a Brasília em um avião da PF.

Segundo o ministro Lewandowski, ele ficará sob custódia “por tempo indefinido, à disposição da Justiça”.

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