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Licença parlamentar de Eduardo Bolsonaro termina hoje; entenda o que acontece agora

Eduardo Bolsonaro retorna ao Congresso após licença, mas sua permanência no cargo pode ser ameaçada por ausências. Caso renuncie, ele perderá salário, verbas e a imunidade parlamentar, além de enfrentar processos na primeira instância.

A licença parlamentar do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) termina neste domingo, 20.

Sem possibilidade de renovação, suas faltas voltarão a ser contabilizadas pela Câmara após o recesso.

Eduardo, que se encontra em “autoexílio” nos Estados Unidos, solicitou 122 dias de licença, sendo dois por saúde e 120 por interesse pessoal.

Ele tem pressionado o governo americano para impor sanções a autoridades brasileiras, resultando em um tarifaço de 50% sobre produtos do Brasil e revogação do visto de ministros do STF.

Além disso, sua atuação está sob investigação por coação e obstrução de justiça. Eduardo intensificou as “condutas ilícitas” após a decisão do STF que impôs medidas a seu pai.

A volta automática à Câmara ocorre em 4 de agosto. Se não registrar presença e ultrapassar um terço das faltas em um ano, ele pode perder o mandato.

A decisão de perda é da Mesa Diretora comandada por Hugo Motta (Republicanos-PB). Se optar por renunciar, precisa comunicar à Mesa, e a renúncia entra em vigor após ser lida no expediente.

Consequências da renúncia:

  • Salário mensal de R$ 46.366,19
  • Cota parlamentar de até R$ 42.837,33
  • Auxílio moradia de R$ 4.148,80
  • Gastos com saúde que podem chegar a R$ 135,4 mil
  • R$ 133,2 mil mensais para 25 secretários parlamentares
  • Direito de indicar R$ 37,8 milhões anuais em emendas ao Orçamento

Além disso, ele perderá imunidade parlamentar e foro privilegiado, sendo julgado em primeira instância por crimes cometidos.

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