Líder de associação alvo de atentado na Argentina alerta para 'infiltração de iranianos'
O ato de repúdio, marcado por familiares das vítimas e autoridades, ressalta a luta pela memória e justiça em relação ao atentado que deixou 85 mortos em 1994. A comunidade judaica clama por ações efetivas do governo contra a infiltração do Irã e em defesa da segurança nacional.
A tríade "Memória, Verdade e Justiça" é um conceito importante na Argentina, simbolizando a luta contra a impunidade associada ao golpe de 1976.
No 24 de março, feriado nacional em sua homenagem, e em um memorial na estação de metrô Pasteur-Amia, a memória do atentado à Amia, em 18 de julho de 1994, é lembrada. Um carro-bomba atacou a associação judaica, resultando em 85 mortos e mais de 300 feridos.
Em 2024, a Justiça argentina identificou o Irã como mandante dos ataques, perpetrados pelo Hezbollah. A comunidade judaica, liderada por **Osvaldo Armoza**, organizou um ato de repúdio no dia do atentado, com a presença do presidente Javier Milei.
Armoza declarou: "O Irã é o maior responsável" e pediu medidas para evitar futuras infiltrações iranianas. Durante o ato, a multidão fez um minuto de silêncio e segurou cartazes com fotos das vítimas.
O local do atentado é agora um memorial, exibindo murais e ilustrações de artistas locais. A memória do atentado é explorada em séries e filmes, destacando a sua relevância na cultura argentina.
O acesso à Amia é rigorosamente controlado, simbolizando a fragilidade da segurança. Recentemente, a peça "A Cadeira Vazia", encenada por familiares de vítimas, enfatizou a importância da memória na busca por justiça.