Líder supremo do Irã ameaça 'dano irreparável' se EUA se unirem a Israel na guerra
A tensão entre Israel e Irã se intensifica, com ambos os lados realizando ataques aéreos e disparos de mísseis. Líderes buscam alianças e respostas à situação, enquanto a comunidade internacional pressiona por uma resolução pacífica.
Conflito Israel-Irã entra no sexto dia, resultando em centenas de mortos e intensificação de ataques mútuos.
O líder supremo do Irã, Ali Khamenei, alertou Donald Trump sobre consequências severas se os EUA se unirem a Israel. Khamenei afirmou que o Irã não se renderá após as declarações de Trump.
Trump exigiu a rendição incondicional do Irã e ponderou sobre uma possível operação militar, mas por enquanto não agiu. Ele reiterou que o Irã deveria ter negociado antes dos ataques israelenses.
Nas últimas horas, Israel atacou instalações nucleares do Irã, enquanto o Irã disparou mísseis Fattah-1 em direção a Israel.
Khamenei destacou que a intervenção dos EUA representaria um “golpe” aos americanos e criticou as exigências de Trump, afirmando que não se deixariam intimidar.
- Até o momento, o conflito causou 248 mortos, incluindo 224 no Irã e 24 em Israel.
- A HRANA contabiliza 452 mortos e 646 feridos no Irã, com 224 civis entre as vítimas.
No cenário militar, Israel alega ter assumido controle total do céu iraniano e atacado as capacidades de mísseis do Irã. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou: “Estamos em busca de eliminar a ameaça nuclear e de mísseis”.
Em resposta, o Irã defendeu seu direito de autodefesa, alega que suas ações são proporcionais aos ataques israelenses e afirma que a mudança de regime não é objetivo da ação militar de Israel.
A situação é considerada crítica, com analistas prevendo que a decisão de Trump pode moldar o futuro do Oriente Médio.
A AIEA expressou preocupação com os ataques a instalações nucleares e a possibilidade de escalada da violência. Enquanto isso, a China e a Comissão Europeia fazem apelos por diálogo e desescalada.