Líder supremo do Irã teme ser assassinado por Israel ou EUA e já prepara sucessão
Após intensos ataques israelenses, o líder supremo do Irã, Ali Khamenei, adota medidas extremas de segurança e reorganiza sua cadeia de comando militar para garantir a continuidade do regime. Com receio de ser assassinado, ele nomeia clérigos como possíveis sucessores em um momento de grande instabilidade.
Líder supremo do Irã, Ali Khamenei, em risco de assassinato, adaptou suas comunicações para garantir segurança, apelando para um assessor de confiança e suspendendo contatos eletrônicos. Ele se refugiou em um bunker e designou substitutos para a cadeia de comando militar.
Após os ataques israelenses iniciados em 13 de outubro, considerados os maiores desde a guerra com o Iraque, Khamenei tomou medidas extraordinárias para proteger a República Islâmica. Os bombardeios causaram mais danos à capital, Teerã, do que durante toda a guerra com Saddam Hussein.
Khamenei, aos 86 anos, está ciente da possibilidade de ser alvo de um atentado, considerando tal ato um martírio. Ele instruiu a Assembleia de Peritos a escolher rapidamente seu sucessor, um processo que normalmente duraria meses.
A sucessão é um tema delicado, dado o poder vasto do líder supremo, que controla as Forças Armadas e outros órgãos do governo. Desde o início dos ataques, Khamenei fez dois pronunciamentos públicos, reafirmando a resistência iraniana.
O líder vive em alta segurança, com o país enfrentando ataques aéreos a bases militares e a ameaça de agentes israelenses dentro do Irã. Autoridades admitem uma falha grave de segurança e expressam preocupação com um possível atentado contra Khamenei, a entrada dos EUA na guerra e novos ataques a infraestrutura crítica.
O governo implementou protocolos de segurança rígidos, proibindo o uso de celulares para comunicação. A internet está praticamente cortada, e a população é incentivada a relatar suspeitas. Teerã está deserta, com controles rigorosos em todas as entradas e saídas.
Políticos afirmam que a guerra uniu diferentes facções em defesa do líder supremo e da nação, analisando que Israel subestimou a reação iraniana diante do conflito.