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Líderes da Câmara criticam ação no STF sobre IOF e veem 'declaração de guerra' do governo: 'Tiro no pé'

Tensão entre governo e Legislativo aumenta após decisão de judicializar a derrubada do decreto do IOF. Líderes da Câmara classificam ação como uma grave provocação e afirmam que o clima no Congresso se torna hostil.

Líderes da Câmara dos Deputados reagiram à decisão do governo de judicializar a derrubada do decreto que aumentava o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Eles consideraram a ação uma “declaração de guerra” ao Legislativo.

A medida foi aprovada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que decidiu entrar com uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) para anular a decisão dos parlamentares.

O líder do Republicanos, Gilberto Abramo (MG), afirmou que o governo está “dando um tiro no pé” e acirrando a relação com o Congresso. Abramo ressaltou: “O sentimento é ruim, o ambiente vai ficar mais pesado.”

No grupo de WhatsApp dos líderes, onde se comunicam por conta da viagem de alguns parlamentares a Lisboa, Hugo Motta (Republicanos-PB) não comentou sobre o assunto. Mario Heringer (PDT-MG) advertiu que o governo está aumentando a tensão e deve buscar diálogo com os deputados.

Líderes do PT e do PSOL defenderam Lula no grupo, enquanto a oposição aproveitou para criticar o governo, destacando a “máscara da crueldade tributária” que teria sido retirada. Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) afirmou que o governo está atacando o povo mais vulnerável.

Por outro lado, o vice-presidente Geraldo Alckmin pediu por um distensionamento nas relações, afirmando que o diálogo é o melhor caminho.

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