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Líderes da Câmara dos Deputados rejeitam PL da Anistia mesmo após ato na Avenida Paulista

Líderes da Câmara descartam avanço da anistia para detidos de 8 de janeiro, citando falta de apoio. Críticas e divisões entre parlamentares marcam o debate, enquanto governadores reafirmam suporte à proposta.

Líderes da Câmara dos Deputados acreditam que não há ambiente favorável para o avanço do projeto de lei que busca anistiar detidos dos eventos de 8 de janeiro.

A posição se mantém mesmo após pressão sobre o presidente da Casa, Hugo Motta, em ato de Jair Bolsonaro na Avenida Paulista.

O deputado Lindbergh Farias (PT) criticou a pressão, chamando-a de tática de desespero. Mário Heringer (PDT) considerou a ação um desserviço à instituição.

Durante o ato, Silas Malafaia criticou Motta por não pedir apoio na assinatura do requerimento de urgência para a anistia. O líder do PL, Sóstenes Cavalcante, destacou que precisa reunir assinaturas para levar a proposta ao plenário, onde atualmente conta com 165 votos a favor, sendo necessários 257.

Cavalcante se comprometeu a divulgar nomes dos deputados que não se manifestaram. O vice-presidente da Câmara, Altineu Côrtes, afirmou que Motta pautará conforme a vontade da maioria.

Governadores presentes no ato reafirmaram apoio à proposta de anistia. Porém, líderes partidários de apoio a Motta negaram ter recebido orientações para não assinar o requerimento, concordando que o momento não é propício.

A ministra Gleisi Hoffmann (governo Lula) criticou os ataques a Motta, caracterizando o projeto como farsa que visa à impunidade de réus não julgados. O ministro Jorge Messias chamou o ato de manifestação de extrema direita, ressaltando a ausência de propostas significativas e o número reduzido de participantes.

Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Fernando Dias

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