Líderes da Europa defendem “pressão” à Rússia
Líderes da Europa reiteram compromisso com a Ucrânia e se opõem a negociações sem a participação do país. Mensagem unificada destaca a importância de pressão contínua sobre a Rússia para alcançar um acordo de paz sustentável.
Principais líderes europeus assinaram uma carta conjunta em apoio à Ucrânia e pedindo pressão sobre a Rússia para a paz. O documento foi divulgado em 10 de agosto de 2025, antes do encontro entre Donald Trump e Vladimir Putin em 15 de agosto no Alasca.
A carta conta com assinaturas de:
- Emmanuel Macron (França)
- Giorgia Meloni (Itália)
- Donald Tusk (Polônia)
- Keir Starmer (Reino Unido)
- Friedrich Merz (Alemanha)
- Ursula von der Leyen (Comissão Europeia)
Os líderes apoiam as iniciativas diplomáticas de Trump e ressaltam que “somente uma abordagem combinada” pode encerrar o conflito, além de manter o apoio militar e financeiro à Ucrânia.
Volodymyr Zelensky, presidente ucraniano, opõe-se a acordos que excluam seu país e afirma que “decisões não podem ser tomadas contra nós.” Ele reafirma que os ucranianos não cederão suas terras.
Trump mencionou na reunião que “pode haver troca de territórios”, mas não forneceu detalhes. As negociações anteriores entre Ucrânia e Rússia não resultaram em progresso significativo.
A guerra já causou dezenas de milhares de mortes e deslocou milhões. A Rússia exige da Ucrânia a cessão de quatro regiões e a renúncia à adesão à OTAN.
O encontro no Alasca será o primeiro entre presidentes em exercício desde 2021. Zelensky conversou com Macron, que afirmou que o futuro da Ucrânia não pode ser decidido sem os ucranianos. O primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sanchez, também manifestou total apoio à Ucrânia.
Além disso, o presidente Lula conversou com Putin, oferecendo a contribuição do Brasil para uma solução pacífica, e recebeu agradecimentos do líder russo.