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Líderes do Brics retomam o segundo dia da cúpula em meio às ameaças comerciais de Trump

Cúpula do Brics no Rio de Janeiro enfrenta tensões após ameaças tarifárias de Donald Trump. Bloco destaca a importância do comércio justo e condena protecionismo, enquanto busca fortalecer a cooperação entre seus membros.

Brics retoma cúpula no Rio de Janeiro nesta segunda-feira (7) após ameaças de tarifas adicionais de Donald Trump.

O presidente dos EUA prometeu uma tarifa de 10% para países que se “alinharem” com o bloco, que inclui Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. O Brics expressou sua séria preocupação com medidas tarifárias unilaterais que distorcem o comércio.

A posição foi divulgada após os EUA anunciarem tarifas a partir de 1º de agosto para parceiros comerciais sem acordos. Trump já enviou mais de 10 cartas sobre os aumentos.

O comunicado do Brics veio após uma ausência notável do presidente chinês, Xi Jinping. Trump reagiu no Truth Social, afirmando que não haveria exceções às tarifas.

O Brics, que agora conta com 11 países e representa quase metade da população mundial, ainda não respondeu diretamente às ameaças. A China afirmou que guerras comerciais não têm vencedores.

As negociações comerciais dos EUA já resultaram em acordos com Reino Unido e Vietnã. Ausências na cúpula incluem o presidente iraniano e o presidente russo, Vladimir Putin, que enfrenta um mandado de prisão internacional.

No primeiro dia, o Brics pediu um cessar-fogo imediato e a retirada das forças israelenses da Faixa de Gaza, além de condenar os ataques de Israel e EUA ao Irã.

O grupo também emitiu uma declaração sobre inteligência artificial, apoiando o direito de todos os países de usufruir de seus benefícios e regulá-la.

Declarações sobre mudanças climáticas e cooperação em saúde serão divulgadas nesta segunda-feira. Desde 2023, o Brics se expandiu para incluir países como Arábia Saudita, Egito e Irã.

*Com informações da AFP

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