Líderes do G-7 podem discutir sobre ataques de hackers da Coreia do Norte a carteiras de criptomoedas
Líderes do G7 avaliam os riscos das atividades cibernéticas da Coreia do Norte e seu impacto no financiamento de programas armamentistas. Discussões também abordarão a cooperação entre Pyongyang e Moscou e o aumento de ataques a empresas de criptomoedas.
Líderes do G7 discutirão ciberatividades da Coreia do Norte durante cúpula no Canadá, em junho. A reunião abordará preocupações com furtos online e ataques a empresas de criptomoedas.
Fontes anônimas indicam que as operações cibernéticas da Coreia do Norte são alarmantes e fundamentais para o financiamento do regime. Agenda da cúpula ainda está sendo finalizada, mas outros temas incluem as guerras na Ucrânia e no Oriente Médio, além de tensões comerciais com os EUA.
A colaboração entre Coreia do Norte e Rússia está crescendo, especialmente com a confirmação de tropas norte-coreanas lutando ao lado dos russos na Ucrânia.
A partir de 2014, após o ataque à Sony Pictures, a Coreia do Norte desenvolveu um exército de hackers que utilizam ransomware e roubaram bilhões em criptomoedas. Roubos recentes incluem US$ 1,5 bilhão da corretora Bybit e US$ 1,34 bilhão em 47 incidentes em 2022.
A preocupação com trabalhadores de TI norte-coreanos no exterior é crescente. Recentemente, um hacker se candidatou a uma vaga na corretora Kraken. Estes indivíduos usam identidades falsas para conseguir empregos e enviar lucros de volta ao regime.
O Departamento de Justiça dos EUA revelou que milhares de trabalhadores de TI vivem principalmente na China e Rússia, utilizando táticas de engano para gerar receita para o regime. Esses profissionais podem ganhar até US$ 300 mil por ano, contribuindo com centenas de milhões de dólares anualmente para os programas de armas da Coreia do Norte.