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Líderes do governo se contradizem e, agora, gestão petista pede inclusão de Pé-de-Meia e Vale-Gás no Orçamento

Governo busca inclusão de programas no Orçamento de 2025, mas enfrenta desafios na definição de fontes de financiamento. Líderes reconhecem a necessidade de discutir soluções para o Pé-de-Meia e Vale-Gás nos próximos meses.

Randolfe Rodrigues, líder do governo no Congresso, anunciou que a gestão petista enviou um ofício à Comissão Mista do Orçamento (CMO) para incluir os programas Pé-de-Meia e Vale-Gás na Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2025.

Rodrigues destacou: "O governo enviou ofício para incluir o Pé-de-Meia e Vale-Gás no Orçamento". Entretanto, José Guimarães, líder do governo na Câmara, declarou que a questão não será resolvida imediatamente, ressaltando que a decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) permite ao Executivo postergar a decisão.

Guimarães explicou: "Não precisa resolver nada do Pé-de-Meia agora. A decisão do TCU dá seis meses pra frente." Ele também fez referência à situação do Vale-Gás, afirmando que o governo ainda está em discussão sobre o tema.

O relator da LOA 2025, Angelo Coronel (PSD-BA), pediu à equipe econômica clarificações sobre a origem dos recursos para o Pé-de-Meia e a ampliação do Vale-Gás: "Esperamos que o governo nos remeta de onde cortar para atender tanto o Pé-de-Meia quanto o Vale-Gás."

O Pé-de-Meia, fora do Orçamento, tem custo estimado de R$ 12 bilhões. O TCU deu um prazo de 120 dias para inclusão no orçamento. O Vale-Gás está avaliado em R$ 600 milhões, com o governo desejando aumentar para R$ 3,6 bilhões.

Coronel se reuniu com a ministra Gleisi Hoffmann no Palácio do Planalto para discutir a situação, após encontros prévios com o presidente da CMO, Julio Arcoverde (PP-PI).

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