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Líderes europeus anunciam investimento de mais de 10 bilhões de euros para reconstrução da Ucrânia

Líderes europeus se reúnem em Roma para reforçar apoio à Ucrânia, ressaltando a necessidade de investimentos em sua recuperação. O evento ocorre em meio a novos ataques russos, evidenciando a urgência do apoio internacional.

Líderes da Europa se comprometeram a investir mais de 10 bilhões de euros (aproximadamente US$ 11,7 bilhões) para ajudar na recuperação econômica da Ucrânia, devastada pela guerra com a Rússia. O anúncio foi feito durante uma conferência realizada em Roma nesta quinta-feira (10), revelado pela primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni.

Esta é a quarta conferência desde o início do conflito, em fevereiro de 2022, para mobilizar ajuda internacional à Ucrânia.

O evento ocorreu em meio a novos ataques russos em Kiev, com a cidade sendo alvo de drones e mísseis. O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, qualificou os ataques como “terrorismo puro”.

Meloni e seu homólogo da Alemanha, Friedrich Merz, traçaram paralelos entre a destruição na Ucrânia e a situação na Europa pós-Segunda Guerra Mundial.

“Devemos nos orgulhar do resultado que alcançamos juntos hoje”, afirmou Meloni. “Assumimos compromissos que totalizam mais de 10 bilhões de euros.”

Durante a conferência, foi anunciado que 10 países europeus, incluindo Itália, Alemanha, França e Espanha, aderiram a um esquema de garantia de exportação para incentivar o comércio da UE com a Ucrânia.

A Comissão Europeia também anunciou um apoio de 2,3 bilhões de euros (cerca de US$ 2,7 bilhões) como parte de um plano mais amplo, que pode mobilizar até 10 bilhões de euros em investimentos na Ucrânia.

A presidente da Comissão, Ursula von der Leyen, anunciou a criação de um novo fundo de ações para a reconstrução da Ucrânia, com o apoio do Banco Europeu de Investimento e países como França, Alemanha, Itália e Polônia, que pretende fornecer mais 500 milhões de euros até 2026.

“Estamos literalmente assumindo uma participação no futuro da Ucrânia”, declarou von der Leyen.

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