Líderes europeus defendem sanções contra a Rússia e apoio contínuo à Ucrânia após reunião em Paris
Líderes europeus unificados na defesa da Ucrânia, destacam a continuidade das sanções contra a Rússia e exploram a proposta de envio de tropas. Apesar dos desafios internos, o encontro em Paris sinaliza um esforço conjunto para consolidar a resposta europeia ao conflito.
Líderes europeus e representantes de 30 países se reuniram em Paris para discutir uma estratégia coletiva de defesa frente às mudanças no Leste Europeu, focando nas negociações entre Rússia e Ucrânia.
Ao final do encontro, ficou decidido que as sanções contra a Rússia e o fornecimento de ajuda à Ucrânia, inclusive militar, devem continuar. Isso contraria a proposta de trégua proposta pelo Kremlin.
Keir Starmer, primeiro-ministro do Reino Unido, afirmou que a Rússia tenta atrasar o processo de paz. Ele disse: “O que discutimos é como aumentar a pressão sobre a Rússia.”
Emmanuel Macron, presidente francês, reiterou a união dos líderes em relação à ajuda militar à Ucrânia. A presença de Volodymyr Zelensky no evento não garantiu consenso sobre o envio de tropas europeias a Kiev.
Proposta de envio de tropas visa fortalecer a defesa da Ucrânia, mas ainda carece de apoio das maiorias aliadas. A Rússia alertou que qualquer movimentação de tropas europeias seria uma ação agressiva.
Zelensky destacou que a Europa precisa se provar capaz de se defender, mas um negociador ucraniano lembrou que a presença de tropas não basta se não estiverem preparadas para combater.
Em meio a divergências internas, analistas apontam que o encontro é uma tentativa de resposta coesa ao conflito. Macron afirmou: “Estamos e permaneceremos resolutamente ao lado da Ucrânia.”
A participação dos Estados Unidos na proposta europeia de enviar tropas permanece incerta e foi criticada como “simplicista.” O governo dos EUA já demonstrou disposição para negociar diretamente com a Rússia.
Avanços nas negociações incluem um frágil compromisso de trégua entre Rússia e Ucrânia, visando evitar ataques a instalações de energia. Contudo, ambos os lados se acusaram de descumprimento do acordo.