Líderes europeus vão acompanhar Zelensky em reunião com Trump

Líderes europeus se reúnem com Zelensky e Trump

No dia 18 de setembro, Volodymyr Zelensky se reunirá em Washington com o presidente dos EUA, Donald Trump, junto a líderes europeus, incluindo:

• Ursula von der Leyen (Comissão Europeia)
• Mark Rutte (OTAN)
• Emmanuel Macron (França)
• Alexander Stubb (Finlândia)
• Friedrich Merz (Alemanha)
• Giorgia Meloni (Itália)

O objetivo é garantir que **a proposta de paz entre Ucrânia e Rússia** não seja desrespeitada. Os líderes europeus buscam **garantias seguras** para a Ucrânia, enquanto Trump almeja um acordo rápido.

Uma videoconferência da “coalizão dos países bem-intencionados” ocorrerá neste domingo para discutir um plano. Existem céticas expectativas sobre um acordo de paz devido à intransigência russa.

Von der Leyen também se reunirá com Zelensky em Bruxelas antes do encontro na Casa Branca. As discussões incluirão questões de segurança, território e suporte contínuo à Ucrânia. Esta será a primeira visita de Zelensky aos EUA desde fevereiro, quando sua visita foi marcada por tensões.

Trump, após conversa com Putin, está disposto a mediar garantias, desde que a **OTAN não esteja envolvida**. A possibilidade de um encontro entre Putin e Zelensky foi mencionada, mas a disposição do Kremlin é incerta.

Zelensky expressou sua vontade de se encontrar com Putin, embora muitos oficiais europeus duvidem da sinceridade russa em cessar a invasão. A criação de um mecanismo similar ao artigo 5 da OTAN para garantias à Ucrânia é complexa.

Trump, em suas conversas, enfatizou que um cessar-fogo não é suficiente; um acordo de paz é necessário. Persiste a insistência de que a Ucrânia não deve ceder territórios do Donbas, apesar das pressões de Putin.

De acordo com o Ministério da Defesa do Reino Unido, levará mais de **quatro anos** para a Rússia ocupar completamente as regiões da Ucrânia, custando milhões de vidas. Trump continua a sugerir um acordo que pode incluir cessões de território, complicando ainda mais a situação.

Zelensky comentou que a recusa da Rússia em cessar ataques torna difícil acreditar em um futuro de coexistência pacífica.