Líderes mundiais condenam tarifas de Trump e UE fala em 'consequências terríveis'
Líderes mundiais reagem com críticas e promessas de contramedidas às novas tarifas dos EUA. A China e aliados expressam preocupação com os impactos de uma possível guerra comercial nas cadeias globais de suprimentos.
Líderes globais condenam tarifas de Trump
Após o anúncio de tarifas recíprocas por parte do presidente Donald Trump na quarta-feira (2), líderes de vários países, aliados ou não dos EUA, expressaram suas críticas.
A China exigiu o cancelamento imediato das tarifas e ameaçou retaliar, o que poderia desencadear uma guerra comercial global.
O primeiro-ministro da Austrália, Anthony Albanese, declarou: "Esse não é o ato de um amigo." Outros líderes, como os do Japão, Nova Zelândia, Taiwan e Coreia do Sul, também se opuseram às medidas.
As tarifas impostas por Trump incluem:
- Tarifa base de 10% sobre todas as importações;
- Maior incidência para aliados próximos: Japão (24%), Coreia do Sul (25%), Taiwan (32%), União Europeia (20%);
- A China enfrenta tarifas de 54%, somando-se a 34% adicionais.
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, alertou que as consequências "serão terríveis para milhões de pessoas". Ela afirmou que a Europa está se preparando para reagir.
Disputas comerciais e pressões por diálogo foram constantes, com alguns líderes buscando isenções ou revisão das tarifas.
Trump não aplicará a nova tarifa de 10% sobre o Canadá e o México, mantendo tarifas de até 25% por razões de controle de fronteira.
O primeiro-ministro canadense, Mark Carney, prometeu contramedidas para proteger a economia do G7. Já a presidente do México, Claudia Sheinbaum, optou por anunciar um "programa abrangente" sem ações retaliatórias imediatas.