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Light envia ofício ao MME confirmando interesse na renovação antecipada da concessão, diz presidente

A Light busca a renovação antecipada de sua concessão e destaca a necessidade de um novo contrato que reconheça as particularidades de sua operação. A companhia encerrou 2024 com altos índices de perdas não técnicas e continua em processo de recuperação judicial.

A Light manifestou interesse na renovação antecipada da concessão da distribuidora em ofício enviado ao Ministério de Minas e Energia na quinta-feira (27).

A empresa é uma das 20 distribuidoras com contratos de concessão que se encerrarão entre 2025 e 2031.

O presidente Alexandre Nogueira afirmou que é necessário um contrato que reconheça as "especificidades" da área de concessão. Ele destacou que a Light terminou 2024 com índices de qualidade (DEC e FEC) abaixo dos limites regulatórios da Aneel, mesmo enfrentando recuperação judicial.

O diretor financeiro Rodrigo Tostes reforçou que a empresa foca na preservação do caixa. Ele apontou os altos índices de furto de energia como uma questão crítica, demandando um tratamento tarifário diferenciado para áreas com "severa restrição operacional".

A Light registrou um índice de perdas não técnicas de 68,4% ao final do ano. Tostes informou que há etapas a cumprir antes do encerramento do processo de recuperação judicial, incluindo a assinatura do novo contrato de concessão, que depende da aprovação da Aneel.

Além disso, está previsto um aumento de capital privado entre R$ 1 bilhão e R$ 1,5 bilhão pelos acionistas e a conversão de R$ 2,3 bilhões de debêntures em ações. Nogueira afirmou que áreas de risco terão um tratamento tarifário diferenciado em relação às perdas não-técnicas, uma questão importante para a sustentabilidade econômico-financeira da Light.

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