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Longe da autossuficiência, Brasil retoma investimento em insumos essenciais para medicamentos

A produção de Insumos Farmacêuticos Ativos no Brasil está em ascensão, com aumento significativo nos investimentos e projetos financiados. O país busca reduzir sua dependência externa e fortalecer a cadeia produtiva local no setor de saúde.

Aprovação de recursos para Insumos Farmacêuticos Ativos (IFAs) cresce no Brasil

O Brasil viu um aumento na aprovação de recursos para a produção de IFAs, segundo a Finep, a Embrapii e o BNDES.

No ano de 2024, a Finep recebeu 113 pedidos de financiamento para projetos. Desses, 20 projetos, totalizando R$ 218 milhões, já foram aprovados.

Os investimentos do BNDES em saúde subiram de R$ 1,77 bilhão para R$ 4,23 bilhões nos últimos dois anos. O Brasil enfrenta uma queda significativa: a produção própria de IFAs caiu de 50% para 5% em mais de 30 anos.

A dependência externa é alta: 95% dos IFAs são importados, mesmo com apenas cerca de 100 IFAs fabricados no país dos 2.000 medicamentos registrados.

Investimentos da Finep contemplaram tanto instituições acadêmicas quanto empresas do setor privado. Em 2023, a Finep lançou editais de R$ 700 milhões para pesquisa em saúde, com 61 projetos submetidos.

Coube à Finep aprovar 15 projetos acadêmicos, totalizando R$ 170 milhões. No setor privado, apenas R$ 50 milhões dos R$ 500 milhões solicitados foram liberados, resultando em cinco projetos aprovados.

Parceria entre Embrapii e Abiquifi busca fomentar a pesquisa e a inovação em insumos farmacêuticos, com ações como workshops e eventos.

A Anvisa autorizou a Bionovis a produzir 100% do IFA para o medicamento Infliximabe, com um investimento de R$ 800 milhões e a meta de 260 mil frascos por ano.

A Nova Indústria Brasil (NIB) almeja aumentar a produção nacional de medicamentos e insumos de 45% para 50% até 2026 e 70% até 2033.

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