Longevidade dos brasileiros demanda portfólio ainda mais diversificado, apontam especialistas
O aumento da expectativa de vida no Brasil traz novos desafios para a aposentadoria e exige um planejamento financeiro mais rigoroso. Especialistas alertam que é fundamental revisar constantemente a estratégia de investimentos para garantir um envelhecimento saudável e financeiramente seguro.
Expectativa de vida dos brasileiros cresceu de 45,5 anos (1940) para 76,4 anos atualmente.
95% da terceira idade expressam preocupações com o futuro, como doenças e falta de recursos financeiros.
É vital ter uma carteira previdenciária para garantir segurança financeira em uma fase de vida mais longa.
Replanejamento financeiro é essencial, segundo especialistas, para garantir que o patrimônio não se esgote com o tempo de retirada.
O diretor da Zurich Santander, John Liu, destaca a necessidade de ajustes na vida e nas finanças à medida que se vive mais.
Segundo Caio Tonet da W1 Capital, a longevidade pode afetar a previdência pública e gerar aumento na carga tributária.
É fundamental entender que a aposentadoria é uma fase que requer planejamento estratégico.
Fatores para a construção da carteira: expectativa de vida, liquidez, tolerância ao risco e objetivo de retorno.
Economia prateada: o envelhecimento ativo gera riqueza, com idosos retornando ao mercado de trabalho.
Início do planejamento aos 40 anos ajuda a garantir a qualidade de vida na aposentadoria.
Uma carteira de longo prazo deve ser diversificada para minimizar riscos e garantir rentabilidade.
Prioridades por faixa etária:
- 20-30 anos: acumular patrimônio e investir em ações e criptoativos.
- 30-40 anos: aumentar aportes e diversificar.
- 40-50 anos: ajustar portfólio gradual.
- 50-60 anos: foco em previsibilidade e segurança.
- Acima de 60 anos: estratégias conservadoras e foco em proteção patrimonial.
Ativos recomendados: Renda Fixa, Previdência privada, Ações e Imóveis, com atenção à localização e liquidez.
Tesouro Renda+: protege contra a inflação com renda mensal por 20 anos.
Investimentos internacionais devem ser parte do portfólio, equilibrando risco e retorno.
Os especialistas sugerem que as estratégias de investimento sejam adaptadas a cada perfil e fase de vida.