Lucro da Pague Menos (PGMN3) recua no 4º trimestre e leva junto ações
A queda nas ações da Pague Menos reflete resultados financeiros mistos do quarto trimestre de 2024, apesar de crescimento nas vendas e melhorias operacionais. Analistas de instituições financeiras mantêm recomendações de compra, destacando o potencial de recuperação da empresa.
Ações da Pague Menos apresentam forte queda de 10% na B3, cotadas a R$ 2,77, após resultados do quarto trimestre de 2024.
O lucro líquido caiu para R$ 66,5 milhões, 47,3% inferior ao ano anterior. A receita líquida aumentou 17%, chegando a R$ 3,3 bilhões.
As despesas cresceram 28,1%, totalizando R$ 109 milhões.
O EBITDA ajustado foi de R$ 164 milhões, 31,6% superior ao ano passado.
O Itaú BBA elogiou o aumento das vendas e margens, apesar das despesas crescentes. A empresa ganhou participação de mercado, mesmo com a expansão lenta.
O Bradesco BBI considerou os resultados positivos, com destaque para as vendas após novas iniciativas. Contudo, mantém uma visão cautelosa devido ao endividamento elevado.
A XP também registrou resultados sólidos, com crescimento na receita e eficiência operacional, destacando a reestruturação da Extrafarma.
Recomendações:
- Itaú BBA: compra, preço-alvo R$ 4,20
- Bradesco BBI: compra, preço-alvo R$ 3,60
- XP: compra, preço-alvo R$ 4,00
Fonte: Valor PRO, serviço de notícias do Valor Econômico.