Lucro da Plano&Plano sobe 61% no 1º tri, para R$ 67 milhões

Plano&Plano registra lucro líquido de R$ 66,9 milhões no primeiro trimestre, 61,2% a mais do que no mesmo período do ano anterior.

A receita líquida foi de R$ 608,3 milhões, apresentando um crescimento de 21,5%.

O crescimento se deve ao aumento na produção e vendas:

• Valor geral de venda (VGV) potencial: R$ 855,9 milhões, 104,7% superior ao mesmo período de 2024.
• Vendas líquidas: R$ 769,4 milhões, um aumento de 41,4%.

João Luis Hopp, vice-presidente executivo, destaca que o mercado imobiliário de baixa renda está “muito positivo”, especialmente para incorporadoras como a Plano&Plano.

Entre os desafios, Hopp menciona a aprovação de novos empreendimentos na prefeitura de São Paulo e o lançamento de novos projetos.

As despesas operacionais caíram 5,1% para R$ 103,7 milhões, enquanto a receita financeira teve uma queda de 55,9%, totalizando R$ 1,7 milhão.

O Ebitda subiu 64,8% para R$ 88,1 milhões, com Ebitda ajustado de R$ 95,2 milhões, 57,4% acima do mesmo período no ano passado.

A dívida líquida chegou a R$ 156,9 milhões, em contraste com os R$ 185,7 milhões de caixa do quarto trimestre de 2024.

Hopp prevê que a empresa terá "o maior ano da história" em lançamentos e vendas.

A Plano&Plano se concentra no programa Minha Casa, Minha Vida e planeja expandir para a região metropolitana de São Paulo, enfrentando desafios de diferentes legislações municipais.

Atualmente, a empresa está explorando novos padrões de produção, visando a faixa 1 do MCMV para famílias com até R$ 2.850 de renda, prevendo que 20% a 25% dos lançamentos deste ano sejam nessa faixa.

A incorporadora também possui 21% de seu estoque na nova faixa 4 do MCMV, para famílias com renda entre R$ 8,6 mil e R$ 12 mil.