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Lucro da Votorantim Cimentos tem queda de 59% em 2024

Votorantim Cimentos enfrenta queda acentuada de lucro em 2024 devido a aumento das despesas financeiras, apesar do crescimento na receita líquida. A empresa destaca também avanços na redução de emissões de gás carbônico e resultados mistos nas operações internacionais.

Votorantim Cimentos: em 2024, registrou lucro líquido de R$ 1,07 bilhão, uma queda de 59% em relação ao ano anterior.

Lucro líquido ajustado: recuou 17%, totalizando R$ 2,17 bilhões.

A queda no lucro está relacionada a uma despesa financeira líquida de R$ 1,4 bilhão, 43% maior que em 2023, devido à volatilidade da curva de juros que impactou os derivativos e os juros da dívida.

Receita líquida: cresceu 3%, atingindo R$ 26,56 bilhões, com aumento de 1% no volume de vendas de cimento, somando 35,4 milhões de toneladas.

Ebitda ajustado: R$ 6,5 bilhões, alta de 16%, sendo o recorde pelo segundo ano consecutivo. A margem Ebitda foi de 24%, com aumento de 2 pontos percentuais.

A despesa com investimentos (capex) aumentou 38%, totalizando R$ 3,2 bilhões. A alavancagem foi de 1,66 vez, alta de 0,29 vez em relação ao ano anterior.

A alavancagem foi afetada por um acordo com o Cade, no valor de R$ 1,09 bilhão, com desconto de 65% sobre o valor originalmente cobrado. A Votorantim afirma não reconhecer qualquer ilícito.

A empresa também reduziu a emissão de gás carbônico por tonelada de cimento produzido, de 555 quilos para 550 quilos.

Desempenho por região:

  • Brasil: receita líquida estável em R$ 12,9 bilhões, Ebitda ajustado de R$ 2,6 bilhões, alta de 4%.
  • América do Norte: receita líquida subiu 5% para R$ 8,2 bilhões; Ebitda ajustado de R$ 2,3 bilhões, alta de 6% (sem efeito cambial).
  • Europa, África e Ásia: receita líquida aumentou 10%, atingindo R$ 3,9 bilhões; Ebitda ajustado cresceu 32%, para R$ 1,1 bilhão.
  • América Latina: receita líquida de R$ 903 milhões, recuo de 2% (sem efeito cambial); Ebitda ajustado caiu 10% para R$ 158 milhões.
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