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Lucro operacional da Berkshire, de Buffett, cai 14%, mas reserva de caixa bate recorde

Berkshire Hathaway enfrenta queda no lucro operacional e incertezas comerciais, elevando sua reserva de caixa a US$ 347,7 bilhões. A empresa aguarda oportunidades de investimento em meio a um cenário econômico desafiador.

Berkshire Hathaway viu seu lucro operacional cair aproximadamente 14%, somando US$ 9,6 bilhões. Sua reserva de caixa atingiu um patamar recorde de US$ 347,7 bilhões, devido à dificuldade de investimentos em meio à incerteza sobre tarifas.

No comunicado antes da reunião anual em Omaha, o CEO Warren Buffett indicou que essa incerteza prejudica a capacidade de investimento da empresa. Buffett também apontou que “o comércio equilibrado é bom para o mundo”.

Os resultados do primeiro trimestre mostraram uma redução de receitas e lucros na maioria dos negócios da Berkshire, o que pode sinalizar uma desaceleração econômica, segundo a analista Cathy Seifert.

A Berkshire não recomprou ações pelo terceiro trimestre consecutivo, sugerindo que está evitando pagar preços considerados excessivos.

No final de março, suas cinco principais participações eram: American Express, Apple, Bank of America, Coca-Cola e Cheron.

A unidade de seguros viu uma receita de investimento crescer 11% para US$ 2,9 bilhões, impulsionada por um incremento de 31% nos juros. Contudo, a Geico enfrentou uma redução nos lucros de subscrição e perdas significativas devido a incêndios florestais na Califórnia.

Atualmente, o valor de mercado da Berkshire permanece acima de US$ 1 trilhão, com uma relação preço/valor contábil de 1,79.

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