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Lula acena à esquerda raiz e anima MST que reinicia invasões do ‘Abril Vermelho’

MST intensifica invasões em busca de apoio governamental, enquanto Lula tenta reconquistar aliados da esquerda. O movimento pressiona por reforma agrária e critica os recursos disponíveis, comparando a atual gestão às anteriores.

Presidente Lula intensifica relacionamento com aliados da esquerda, visando recuperar popularidade. Recentemente, o Movimento dos Sem Terra (MST) se mostrou otimista com essa aproximação, pressionando o governo com a retomada das invasões do Abril Vermelho.

Nos últimos dias, o MST invadiu propriedades em cinco estados: Bahia, Espírito Santo, Ceará, Paraná e Rio de Janeiro.

Em um artigo publicado em seu site, o movimento exige “recursos massivos” para reforma agrária e anuncia jornadas de luta nos meses de março e abril.

Lula visitou o acampamento Quilombo Campo Grande em Minas Gerais no dia 7, prometendo 12.297 lotes e recursos para assentamentos rurais, mas o MST considera as promessas insuficientes.

Quatro dias após a visita, o governo alterou o orçamento de 2025, destinando R$ 750 milhões para ajudar integrantes do MST em duas frentes: aquisição de alimentos e Fundo de Terras da Reforma Agrária.

O MST critica os valores destinados à reforma, comparando a gestão atual à de Bolsonaro e Temer, afirmando que a reforma agrária não é prioridade.

A recente invasão da área da Suzano Papel e Celulose por cerca de mil mulheres do MST surpreendeu, com a justificativa de denunciar crimes ambientais. A Fiesp condenou a ação, ressaltando sua ilegalidade.

Em 2023, o MST já havia invadido áreas da Suzano, deixando locais apenas por ordens judiciais. Além disso, duas fazendas na Chapada Diamantina também foram invadidas na mesma data.

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