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Lula afirma que em tempo de tarifaço, país alcançou 400 novos acordos comerciais em dois anos e meio

Lula destaca progresso em acordos comerciais enquanto critica sanções dos EUA e reafirma compromisso com a soberania nacional. O presidente busca estreitar laços com novos parceiros internacionais em resposta ao "tarifaço" imposto.

Presidente Lula anunciou nesta quarta-feira (13) que o Brasil está firmando 400 novos acordos comerciais em dois anos e meio, apesar da crise causada pelo “tarifaço” de 50% imposto pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros.

Durante a cerimônia de assinatura da ‘Medida Provisória Brasil Soberano’, que responde à sobretaxa americana, Lula destacou a importância de buscar novos parceiros comerciais. Ele fez uma comparação com o ataque ao Capitólio, afirmando que, se tivesse ocorrido no Brasil, o ex-presidente Trump estaria sendo julgado.

"A soberania nossa é intocável", afirmou Lula, criticando Trump por querer destruir o multilateralismo que assimila o comércio global. As sanções dos EUA ao Brasil visam pressionar pela anistia de Jair Bolsonaro, réu no STF por tentativa de golpe.

Lula ressaltou que a aposta dos EUA em pressionar o Brasil pode ser prejudicial e afirmou que o país está buscando alternativas que demonstrem que democracia e respeito comercial são valores essenciais.

Ele mencionou a balança comercial com a China, que soma US$ 160 bilhões e reforçou que o Brasil seguirá avançando na sua produção. Em relação ao diálogo com os EUA, disse que “quem não quer negociar são eles” e que está aberto a conversas com várias nações, incluindo Índia, China, Rússia, França e Alemanha.

Além disso, Lula mencionou a organização de uma teleconferência dos Brics para discutir melhorias nas relações comerciais entre os países.
Com informações do Estadão Conteúdo

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