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Lula assina medida da reforma do setor elétrico com nova Tarifa Social

Reforma do setor elétrico visa beneficiar 60 milhões de brasileiros com a ampliação da Tarifa Social, ao mesmo tempo que promove mudanças nos subsídios e na abertura do mercado. O governo espera que a nova medida comece a ter efeito em 45 dias, enquanto enfrenta críticas do setor de energia renovável.

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou, em 21 de novembro, a medida provisória de reforma do setor elétrico.

A MP visa ampliar o programa Tarifa Social para 60 milhões de pessoas e inclui:

  • Redução de subsídios para fontes incentivadas (eólica, solar, pequenas hidrelétricas);
  • Reequilíbrio no pagamento de encargos entre consumidores;
  • Abertura total do mercado livre de energia.

A reunião com líderes do Congresso, ocorrida com atraso de uma hora, contou com a presença de ministros e líderes do Senado e Câmara.

As mudanças terão efeito em 45 dias, com a nova Tarifa Social garantindo gratuidade na conta de luz para famílias com renda per capita de até meio salário mínimo e consumo mensal de até 80 kWh.

Isenção do encargo CDE será dada para famílias com consumo até 120 kWh na mesma faixa de renda.

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou que o custo da ampliação de benefícios será absorvido por diminuições de subsídios no setor.

O setor de fontes renováveis criticou a redução de subsídios, alegando que afeta expectativas de ganhos já estabelecidas. A manutenção de subsídios para o segmento de geração distribuída (GD) foi vista como estratégia para evitar reações adversas no Congresso.

O envio da MP ao Congresso foi adiado devido à participação de Lula na despedida do ex-presidente do Uruguai, José “Pepe” Mujica.

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