Lula, Bolsonaro, Tarcísio: o que as novas pesquisas mostram sobre as eleições de 2026
Pesquisas recentes mostram um cenário eleitoral em que candidatos da centro-direita estão empatados ou superando o presidente Lula. A queda na popularidade do petista desde 2024 reflete-se nas intenções de voto para as eleições de 2026.
A 15 meses das eleições de 2026, pesquisas de junho mostram cenários com candidatos da centro-direita diferentes do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
A queda da popularidade de Lula, iniciada no segundo semestre de 2024, impacta os levantamentos eleitorais.
No dia 3 de junho, o instituto Gerp revelou que Lula ficaria atrás de nomes como o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) e Eduardo Bolsonaro (PL), mas estaria à frente de Jair Bolsonaro e Michelle Bolsonaro.
No cenário com Fernando Haddad, ele tem entre 13% e 14% de intenção de voto, perdendo para todos os adversários.
Em pesquisa da Genial/Quaest no dia 5 de junho, Lula empatava com Jair Bolsonaro e outros governadores, enquanto a pesquisa do Futura em 11 de junho mostrava Lula superado por adversários e empatado com Michelle e outros governadores.
Segundo o Datafolha, divulgado em 16 de julho, Lula se mostra à frente em cenários contra Eduardo Bolsonaro e Flávio Bolsonaro, mas empatado com outros candidatos.
No segundo levantamento da Futura, Lula perde para seis de oito adversários em cenários de segundo turno, com diferenças de até 12 pontos percentuais.
As pesquisas são vistas como um “termômetro” das intenções de voto e não devem ser comparadas diretamente devido a metodologias distintas dos institutos.
Resumo das Pesquisas:
- Gerp: Realizada entre 28 e 31 de maio de 2025, com 2.000 eleitores. Margem de erro: 2,24%.
- Genial/Quaest: Entre 29 de maio e 1 de junho, com 2.004 entrevistados. Margem de erro: 2%.
- Futura (1ª): Entre 2 e 4 de junho, entrevistou 1.001 brasileiros. Margem de erro: 3,1%.
- Datafolha: Realizada em 10 e 11 de junho com 2.004 eleitores. Margem de erro: 2%.
- Futura (2ª): Entre 12 e 23 de junho, com 2.000 entrevistados. Margem de erro: 2,2%.