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Lula corre risco de ser lembrado como cúmplice da tirania de Putin

A visita à América Latina trouxe à tona a indiferença de autoridades brasileiras frente à opressão do regime de Putin. A morte de Alexei Navalni revela um desprezo alarmante por direitos humanos, expondo a negligência da liderança brasileira em reconhecer a gravidade da situação na Rússia.

Excursão na América Latina: Em 2023, participei de uma viagem organizada pela União Europeia com representantes dos vencedores do Prêmio Nobel da Paz da Rússia, como Dmitri Muratov e Memorial, compartilhando experiências sob o regime de Vladimir Putin.

Dificuldades com autoridades brasileiras: Ao discutir os bombardeios na Ucrânia e abusos como o envenenamento de Alexei Navalni, notei indiferença dos políticos brasileiros, que pareciam não querer ouvir verdades sobre a Rússia.

Morte de Alexei Navalni: Navalni, preso em condições severas, aparentemente foi alvo de uma campanha de eliminação física. O regime russo ridiculariza sua família e nega informações sobre seu corpo.

Reação do governo brasileiro: A resposta do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à indignação internacional foi frustrante. Sua sugestão de que a morte de Navalni poderia ser "investigada" demonstra, ou falta de compreensão, ou uma aversão a criticar Putin.

Implicações da posição de Lula: Se Lula está ciente da realidade russa e mesmo assim evita criticar o regime, torna-se cúmplice de uma das ditaduras mais cínicas do mundo.

Reflexão final: Embora Lula tenha sido um ex-prisioneiro político, suas palavras denotam um apoio preocupante à tirania. Um dia, o povo russo se levantará contra Putin, e Lula será lembrado como cúmplice da tirania.

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