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Lula critica FMI e Banco Mundial por financiarem países ricos em vez de emergentes

Lula critica FMI e Banco Mundial durante cúpula do Brics, pedindo maior voz para o Sul Global. Presidente destaca desigualdade e defende justiça tributária como essenciais para o desenvolvimento sustentável.

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou o papel do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial durante a cúpula de líderes no Museu de Arte Moderna (MAM), no Rio de Janeiro, no dia 6 de novembro.

Segundo Lula, essas instituições sustentam um “Plano Marshall às avessas”, onde economias emergentes financiam países desenvolvidos. Ele destacou que, enquanto o FMI e o Banco Mundial se concentram no mundo rico, ajuda internacional diminui e custos da dívida aumentam para países mais pobres.

Lula pediu mais poder para os países do Sul Global no FMI, argumentando que a participação do Brics deveria ser de 25%, em vez dos atuais 18%. O presidente ainda criticou o neoliberalismo por aprofundar desigualdades e mencionou que três mil bilionários ganharam US$ 6,5 trilhões desde 2015.

O presidente também elogiou o Banco do Brics, afirmando que ele é um exemplo de boa governança e destacando a adesão de novos países como Argélia, Colômbia, Uzbequistão e Peru.

Em relação à desigualdade, Lula defendeu justiça tributária e combate à evasão fiscal como essenciais para crescimento inclusivo e sustentável.

O presidente fez críticas à Organização Mundial do Comércio (OMC), apontando sua paralisia e o recrudescimento do protecionismo, especialmente ressaltando as tarifas impostas pelos EUA.

Lula também mencionou que esta 17ª reunião do Brics é a primeira a incluir países-parceiros, o que enfatiza a expansão histórica do bloco. O Brics é formado por 11 países-membros e busca mais cooperação entre nações do Sul Global.

Países do Brics:

  • África do Sul
  • Arábia Saudita
  • Brasil
  • China
  • Egito
  • Emirados Árabes Unidos
  • Etiópia
  • Indonésia
  • Irã
  • Rússia

Os países-parceiros incluem: Belarus, Bolívia, Cazaquistão, Cuba, Malásia, Nigéria, Tailândia, Uganda, Uzbequistão e Vietnã.

*Com informações da Agência Brasil*

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