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Lula defende exploração “correta” na Margem Equatorial, diz Marina

Marina Silva destaca a importância de uma exploração sustentável na Margem Equatorial, alinhada com a visão do presidente Lula. A região, com grande potencial petrolífero, enfrenta desafios regulatórios e ambientais para sua exploração.

Marina Silva, ministra do Meio Ambiente, destacou em 10 de março de 2025 que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva defende a exploração "correta" da Margem Equatorial, litoral do Amapá.

A declaração ocorreu após Lula afirmar, em 14 de fevereiro, que “jamais será contra” a exploração de petróleo na Amazônia. Marina enfatizou que se referia a uma exploração sustentável e corretamente conduzida.

Durante a entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura, a ministra reafirmou que a concessão de licença não será política, desde que a exploração siga padrões sustentáveis.

Marina também expressou que não se sente “isolada”, pois o presidente apoia a atuação dos técnicos. A Margem Equatorial ganhou notoriedade devido a recentes descobertas de petróleo e gás em países vizinhos, como Colômbia e Guiana.

No Brasil, a área se estende do Rio Grande do Norte até o Amapá. A Petrobras possui 16 poços lá, porém, só tem permissão para perfurar 2 na costa do Rio Grande do Norte.

O Ibama negou licença para a bacia da Foz do Amazonas (FZA-M-59), localizada a 175 km da costa a 2.880 m de profundidade. Apesar de seu nome, fica a 540 km da foz do rio.

A Petrobras considera essencial a exploração na Margem Equatorial para evitar a importação de petróleo nos próximos 10 anos. Um estudo da EPE aponta que o volume recuperável na bacia da Foz do Amazonas pode chegar a 10 bilhões de barris de óleo equivalente.

Em comparação, o Brasil possui atualmente 66 bilhões de barris em reservas provadas, prováveis e possíveis, segundo dados da ANP.

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