Lula defende Haddad, diz que aumento do IOF é justo e que não dá para ceder sempre
Lula defende aumento do IOF e critica resistência de empresas a novos impostos. O presidente afirma que é necessário garantir justiça tributária e enfrenta desafios para governar devido à sua minoria no Congresso.
Presidente Luiz Inácio Lula da Silva defende aumento do IOF em entrevista ao podcast Mano a Mano. Ele afirma que a medida é justa e que o governo não deve ceder a pressões externas.
A declaração visa apoiar o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que tem enfrentado resistência no Congresso e entre o mercado financeiro.
Lula ressaltou que o aumento busca que empresas como plataformas de apostas e fintechs paguem mais impostos, a fim de aumentar a arrecadação sem cortar despesas. O aumento foi decretado em maio, mas houve um recuo parcial devido a reações negativas.
O governo está negociando uma versão reduzida do IOF, junto com propostas como o fim da isenção de IR para investimentos, e um aumento de impostos para as bets e fintechs.
Recentemente, a Câmara dos Deputados aprovou um projeto que anula as alterações feitas no IOF, representando uma derrota para o governo.
Lula enfatizou: "Estamos pegando os setores que ganham muito dinheiro e que pagam muito pouco", citando que as bets atualmente pagam 12%, enquanto o objetivo é que paguem 18%.
Ao refletir sobre seu governo, Lula comparou o Brasil pós-Bolsonaro à Faixa de Gaza, mencionando a destruição de ministérios essenciais e afirmando que teve que reconstruir o país ao assumir o cargo.