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Lula defende participação na festa de Putin e vê críticas como pequenez

Lula defende presença em evento na Rússia e critica reações da Europa. Ele reafirma compromisso do Brasil com a paz na Ucrânia e com o fim da guerra em Gaza.

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu sua presença na festa em Moscou, organizada por Vladimir Putin em comemoração aos 80 anos do fim da Segunda Guerra.

Lula chamou as críticas internacionais, especialmente da Europa, de “demonstração de pequenez”. Segundo ele, países como França e Alemanha deveriam celebrar a data, pois a vitória em 1945 foi crucial para derrotar o nazismo.

O presidente afirmou que, para a Rússia, que perdeu 26 milhões na guerra, não há razão para críticas sobre a comemoração. Ele também ressaltou que, apesar da exploração política do evento, a posição do Brasil sobre a guerra na Ucrânia permanece firme.

Lula enfatizou a necessidade de um cessar-fogo e a resolução pacífica do conflito, reiterando a proposta de paz elaborada com a China. Embora tenha debatido a guerra da Ucrânia com Putin, ele confirmou que o Brasil apoia o fim da ocupação territorial russa.

Neste contexto, dirigentes da França, Alemanha, Polônia e Reino Unido visitaram Kiev para anunciar um plano de cessar-fogo de 30 dias, enquanto Lula se dirigia à China para uma visita oficial com Xi Jinping.

Por último, Lula reiterou seu compromisso com a paz, afirmando que sua presença em Moscou não altera a posição do Brasil e que continuará a dialogar com todos que desejarem encontrar soluções pacíficas.

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