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Lula discutirá com CEOs de grandes bancos novo modelo de crédito imobiliário

Lula se reúne com líderes financeiros para alinhavar novo modelo de crédito habitacional. Mudanças visam substituir a caderneta de poupança por fontes de mercado para impulsionar o setor imobiliário.

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reunirá com CEOs dos maiores bancos do Brasil na próxima quinta-feira (10) para discutir um novo modelo de crédito imobiliário.

Os presidentes da Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil, Itaú Unibanco e Santander participaram de uma reunião preliminar, nesta terça (8), com o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, para conhecer a proposta em andamento.

O novo modelo prevê que 100% do funding dos financiamentos imobiliários venha de fontes de mercado, abandonando a poupança. Haverá um período de transição.

No final de janeiro, Lula já havia discutido regras de um novo modelo de empréstimo consignado com dirigentes financeiros.

A reunião visa alinhar e definir um novo marco regulatório para impulsionar o mercado imobiliário, em resposta ao esgotamento da caderneta de poupança como fonte de captação.

As discussões são lideradas pelo presidente do BC, e a participação dos bancos é vista como crucial para o sucesso da mudança das regras, dependendo do interesse de instituições públicas e privadas.

O diretor de Regulação do BC, Gilneu Vivan, já se reuniu com técnicos de crédito imobiliário e representantes da Febraban.

O novo modelo busca maior flexibilidade no uso de recursos da poupança, incluindo mecanismos para financiar contratos corrigidos pela inflação, e substituir o redirecionamento de recursos da poupança por fontes de mercado.

Atualmente, os bancos devem direcionar a maior parte dos depósitos da poupança para financiamentos imobiliários, mantendo parte no Banco Central. A proposta permite que bancos utilizem uma parte desses valores, desde que associados a novos financiamentos.

Isso significa que a cada R$ 1 de crédito, R$ 1 do compulsório poderia ser liberado, mas sem que os recursos ficassem restritos ao financiamento imobiliário.

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