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Lula diz que governo está propondo ajuste tributário para não cortar em educação e saúde

Lula defende aumento do IOF e afirma que não governará sem judicialização da matéria. Ele enfatiza a necessidade de um "ajuste tributário" para proteger investimentos em educação e saúde.

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva defende o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), após o Congresso Nacional derrubar um decreto presidencial.

Lula argumenta que a judicialização é a única saída e nega rompimento com o Legislativo. “O decreto é uma coisa do presidente da República”, afirmou em entrevista à TV Bahia.

Ele explica que a proposta de ajuste tributário visa atingir a população rica e evitar cortes em educação e saúde.

Lula critica a pressão de fintechs e do sistema financeiro, afirmando que “interesses de poucos prevaleceram” no Congresso.

O presidente se mostrou insatisfeito com a decisão do Congresso, considerando um “erro” o descumprimento de um acordo firmado anteriormente. Ele mencionou o descontentamento com o presidente da Câmara, Hugo Motta, mas reiterou a importância do trabalho conjunto entre Executivo e Legislativo.

Lula pretende se reunir com o presidente da Câmara e do Senado após a Cúpula do Brics em julho, buscando “voltar à normalidade”. Ele destacou a necessidade de cortar “gorduras” nos benefícios sociais.

Além disso, confirmou que assumirá a presidência temporária do Mercosul nesta quinta-feira (2), visando a assinatura de um acordo de livre comércio com a União Europeia. Durante a conversa com Emmanuel Macron, enfatizou a complementaridade da agricultura brasileira.

Lula concluiu que o governo se dedicará a garantir oportunidades de negócios para o Brasil no cenário global.

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