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Lula diz que vai ficar “mais esquerdista e mais socialista” para combater a fome

Lula reafirma seu compromisso com a justiça social e critica a resistência ao uso da dívida pública para políticas sociais. Presidente destaca que a erradicação da fome é uma prioridade maior do que as restrições fiscais e pressões políticas.

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva se declarou, em discurso no Palácio do Planalto, que pretende se tornar “cada vez mais esquerdista e socialista” para erradicar a fome no Brasil.

A declaração foi feita durante reunião do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), onde também se emocionou ao relembrar sua juventude marcada pela fome.

Lula criticou a rejeição ao uso da dívida pública para políticas sociais e afirmou que a alimentação do povo deve ser priorizada, acima de restrições fiscais.

O presidente mencionou a necessidade de intensificar seu compromisso com a justiça social: “Cada vez eu tenho que fazer mais. Significa que cada vez mais vou ficar mais esquerdista, mais socialista”.

A fala acontece em um contexto de pressões por ajustes fiscais e disputas políticas sobre a distribuição de recursos. Lula reafirmou sua intenção de ampliar a atuação do Estado na proteção social.

Sobre a crise comercial com os EUA, que impôs tarifas de até 50% a produtos brasileiros, Lula disse que é “mais fácil resolver isso do que combater a fome e a miséria” no país.

O presidente também recordou experiências de fome em sua infância, mencionando momentos de vergonha por não ter o que comer. Na segunda-feira (4), ele alertou que, se o país for governado por “qualquer coisa”, a fome retornará e disse que um presidente que permita isso deveria ser “decapitado”.

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