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Lula é anfitrião de Brics esvaziado em pós-guerra e sob ameaças

Cúpula do Brics no Brasil contará com ausências notáveis que podem diminuir seu impacto político. O evento se concentrará em temas como multilateralismo, comércio e mudanças climáticas, na presença de líderes de países parceiros.

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva será o anfitrião da 66ª Cúpula do Brics nos dias 6 e 7 de julho no Rio de Janeiro. O foco será a defesa do multilateralismo e a ampliação do comércio entre os países do bloco.

Ausências importantes marcarão o evento, reduzindo sua repercussão. Quatro chefes de Estado não estarão presentes, incluindo Vladimir Putin, que participará por videoconferência devido a um mandado de prisão expresso pelo TPI.

O presidente indonésio, Prabowo Subianto, confirmou presença, apesar de tensões relacionadas à morte da brasileira Juliana Marins. Lula também aproveitará a cúpula para discutir o papel do Brasil como presidente do bloco até 31 de dezembro de 2025.

O Brasil busca promover a reforma da governança global e o desenvolvimento sustentável com inclusão social. Nesta presidência, o Bloco Brics se focará em três temas: inteligência artificial, saúde e mudança climática.

Lula defende a regulação das redes digitais e a discussão de uma nova moeda para transações comerciais. Ele enfatiza a necessidade de usar moedas locais, mas essa proposta enfrenta resistência entre os países.

Durante a cúpula, os países discutirão ainda mudanças na governança global, particularmente na ONU, e buscarão formas de financiamento para a proteção ambiental, como nas reservas da Amazônia. O FMI prevê que o grupo cresça 4% neste ano, acima da média mundial de 3,3%.

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