Lula é 'antissemita declarado' e apoiador do Hamas, diz ministro de Israel em post no X
Tensão entre Brasil e Israel aumenta após críticas do ministro da Defesa israelense a Lula. O governo brasileiro reitera a necessidade de uma investigação sobre o ataque a um hospital em Gaza e defende a proteção de instalações médicas conforme o Direito Internacional.
Tensão diplomática entre Israel e Brasil aumenta após críticas de Israel Katz ao presidente Lula.
Em postagem nas redes sociais, Katz chamou Lula de "antissemita declarado" e persona non grata, citando uma comparação que o presidente fez entre a ofensiva em Gaza e o Holocausto.
Katz alegou que Lula desrespeitou a memória do Holocausto e criticou a retirada do Brasil da IHRA, organismo contra o antissemitismo. Ele afirmou que essa decisão coloca o Brasil ao lado de regimes que negam o Holocausto.
O governo Lula justificou a saída da IHRA como um erro da gestão anterior e, em resposta a Katz, publicou que ele "proferiu ofensas e inverdades inaceitáveis".
Sobre o ataque ao hospital Nasser em Gaza, que deixou ao menos 20 mortos, incluindo jornalistas, Israel iniciou uma investigação. O premiê Netanyahu afirmou que a guerra é contra o Hamas e que o ataque foi um "acidente trágico".
O Itamaraty condenou o bombardeio, reforçando que hospitais têm proteção especial segundo o Direito Internacional. O governo brasileiro pediu uma investigação imparcial e um cessar-fogo imediato em Gaza.
Além disso, o Brasil deve apoiar a ação da África do Sul na Corte Internacional de Justiça, que investiga genocídio contra os palestinos.