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Lula e Xi Jinping defendem ‘negociação de paz imediata’ entre Ucrânia e Rússia, sem citar trégua

Brasil e China reiteram a importância do diálogo entre Rússia e Ucrânia, mas sem mencionar garantias para um cessar-fogo. A declaração conjunta foi resultado de solicitações de apoio político de ambas as partes antes das negociações na Turquia.

Brasil e China assinam declaração conjunta em apoio às negociações de paz entre Rússia e Ucrânia, com início previsto para 15 de março na Turquia.

Presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Xi Jinping defendem que as conversas comecem “o quanto antes”, mas não mencionam um cessar-fogo de 30 dias solicitado pelos ucranianos.

No comunicado, afirmam que:

  • Aguardam diálogo direto para pôr fim ao conflito.
  • As negociações devem abordar preocupações legítimas de todas as partes.
  • Buscam uma solução política para a crise na Ucrânia visando um acordo duradouro.

Após pedidos por apoio às negociações, a declaração surgiu em um momento de resistência de Putin a um cessar-fogo intermediado pelos EUA.

Em discurso anterior, Zelenski expressou que propostas como a de maio de 2024 eram muito favoráveis a Moscou, ignorando o sofrimento da Ucrânia.

A proposta conjunta de Brasil e China conta com o apoio de cerca de 110 países, segundo Xi, mas apenas 13 assinaram uma declaração oficial até hoje.

A declaração ressalta a disposição dos dois países em continuar apoiando os esforços para o fim do conflito.

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