Lula fez 3 golaços e poderia pedir música, diz Fávaro
Ministro defende aumento histórico no Plano Safra, mas críticas surgem devido às altas taxas de juros. Especialistas e congressistas alertam que modelo de financiamento atual pode estar falindo e comprometer a agricultura familiar.
Ministro da Agricultura, Carlos Fávaro (PSD), defende o Plano Safra 2025/2026 para Agricultura Familiar, chamando as críticas de fake news.
Em entrevista, ele destacou que o governo entregou três planos recordes consecutivos: R$ 441 bilhões, R$ 508 bilhões e R$ 516 bilhões.
O valor total do biênio subiu 1,5%, somando R$ 594,4 bilhões. Legisladores da Frente Parlamentar da Agropecuária afirmam que, com a Selic em 15% e altas taxas de crédito, os recursos ainda são insuficientes.
- Deputado Alceu Moreira (MDB-RS) criticou o modelo de financiamento do Plano Safra, dizendo que ele “definitivamente faliu” e clama por alternativas.
- Senadora Tereza Cristina (PP-MS) apontou que as altas taxas de juros são reflexo da política fiscal do governo, com linhas de crédito chegando a 14%.
Apenas 70% dos recursos para a safra 2024/2025 foram liberados até maio de 2025, segundo Tereza Cristina.
A Sociedade Rural Brasileira (SRB) elogiou as medidas do Plano Safra, mas afirmou que os volumes são insuficientes e as taxas de juros, inadequadas.
Sergio Bortolozzo, presidente da SRB, ressaltou que o Plano não atendeu o setor e mencionou a falta de atenção ao seguro agrícola.