Lula finaliza MP que amplia gratuidade da conta de luz
Governo espera aprovação rápida da medida que visa reduzir tarifas de energia e ampliar gratuidade para famílias de baixa renda. A proposta também prevê a abertura do mercado de energia até 2027, mas divide opiniões entre os políticos.
Palácio do Planalto concluiu análise da medida provisória (MP) sobre a reforma do setor elétrico no Brasil, que visa reduzir a tarifa de luz para cerca de 60 milhões de pessoas.
A expectativa é que o texto seja enviado ao Congresso ainda esta semana, com mudanças previstas para junho.
- A proposta foi elaborada no Ministério de Minas e Energia e analisada na Casa Civil.
- Ampliação da tarifa social beneficiará 60 milhões de consumidores:
- 14 milhões terão gratuidade.
- 46 milhões terão desconto significativo.
- Gratuidade será para consumidores com:
- Renda per capita mensal até meio salário mínimo.
- Inscritos no CadÚnico.
- Consumo de até 80 kw/h por mês.
- Planos de cobrança proporcional para consumo acima de 80 kw/h.
- Apenas indígenas e quilombolas têm gratuidade atualmente.
- Custo das mudanças é estimado em R$ 4,5 bilhões por ano.
- Financiamento virá da redistribuição de encargos no setor, incluindo cortes em subsídios a energias limpas.
- Clientes em geral verão contas aumentar em 1,4%.
- A MP também abrirá o mercado de energia para todos os consumidores a partir de 2027.
Disputa política envolve apoio governamental, com casos de desentendimentos na divulgação da proposta.
O ex-presidente Jair Bolsonaro criticou o projeto, alegando que ele encarecerá contas de luz para muitos brasileiros. O ministro Alexandre Silveira respondeu afirmando que a proposta reavaliará subsídios e garantirá energia gratuita a vulneráveis.
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