Lula muda regras de traslado de corpos de cidadãos mortos no exterior
Novo decreto permite que o governo custeie o translado de corpos de brasileiros no exterior em casos de "comociação". A mudança ocorre após a morte de Juliana Marins, destacando a necessidade de suporte em situações excepcionais.
Presidente Lula altera regras para translado de corpos
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) modificou as normas que impediam o governo federal de custear o translado de corpos de brasileiros mortos no exterior.
Um novo decreto, publicado em 27 de junho de 2025, estabelece que o governo pode arcar com essas despesas quando a morte ocorrer “em circunstâncias que causem comoção”.
A mudança foi motivada pela morte de Juliana Marins, encontrada morta na Indonésia após um acidente no Monte Rinjani, quatro dias depois de sua queda.
A legislação anterior não obrigava o governo a pagar os custos do traslado ou sepultamento de brasileiros falecidos fora do país, cabendo às famílias arcar com as despesas.
No dia 25 de junho, o Itamaraty havia informado que a família seria responsável pelo translado de Juliana.
Contudo, em evento no dia 26 de junho, Lula anunciou a revogação do decreto 9.199 de 2017, que limitava o auxílio do governo, para custear as despesas do traslado de Juliana.
“Quando eu chegar em Brasília, eu vou revogar esse decreto e fazer outro para que o governo brasileiro assuma a responsabilidade de custear as despesas da vida dessa jovem para o Brasil com sua família”, declarou o presidente.
O novo decreto permite o custeio em ocasiões específicas:
- Mortes que causem comoção.
- Outras circunstâncias a serem definidas.