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Lula pede união contra ‘antigas hegemonias’: ‘Guerra comercial não tem vencedores’

Lula propõe nova integração da América Latina em resposta a desafios globais e políticas de Trump. O presidente brasileiro defende ações conjuntas para enfrentar divisões ideológicas e fortalecer a autonomia da região.

Lula Silva propõe unidade na América Latina

No dia 9, em Honduras, Luiz Inácio Lula da Silva convocou líderes da Celac a deixarem de lado as diferenças políticas e a se unirem contra as influências de potências globais.

O discurso foi uma resposta às medidas do presidente Trump, como as deportações em massa e tarifas comerciais, que impactam a região. Lula enfatizou que “guerras comerciais não têm vencedores” e criticou a imposição de tarifas que afetam a maioria dos países latino-americanos.

“Nossa autonomia está novamente em xeque”, disse Lula, destacando a necessidade de integrar a economia dos países da região para se proteger contra ações unilaterais. Ele mencionou que o comércio do Brasil com a Celac é superior a US$ 86 bilhões por ano.

Lula sugeriu investimentos em infraestrutura e a criação de uma nova forma de funcionamento da Celac, eliminando a necessidade de consenso entre os membros, o que tem paralisado ações conjuntas.

Ele alertou que a fragmentação política pode levar a América Latina a se tornar uma zona de influência novamente, defendendo uma coordenação em temas como democracia, mudanças climáticas e fome.

A Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza será iniciada no Haiti e na República Dominicana. Além disso, Lula apresentou a proposta de apoiar uma mulher como representante da América Latina na ONU em 2026.

A nona Cúpula da Celac em Tegucigalpa decidiu que o Uruguai assumirá a presidência rotativa em 2026, sob o novo governo de esquerda de Yamandú Orsi.

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