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Lula se aproxima de Xi e aumenta presença chinesa no Brasil à revelia de Trump

Lula e Xi Jinping firmam mais de 30 acordos comerciais, consolidando laços entre Brasil e China. A visita reforça a busca do Brasil por diversificação econômica e novos mercados em meio à guerra comercial entre as potências.

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem evitado escolher entre Estados Unidos e China, mas sinaliza preferência por Pequim.

Na terça-feira, Lula e Xi Jinping assinaram mais de 30 acordos de investimentos em mineração, infraestrutura e transporte.

Principais acordos incluem:

  • Cooperação em inteligência artificial.
  • Acordo de troca de moeda de R$ 157 bilhões.
  • Compra de jatos da Embraer.

Lula declarou: “China e Brasil estão determinados a unir suas vozes contra o unilateralismo e protecionismo.”

Os novos acordos refletem o esforço de Lula para acelerar a economia brasileira, dependente de commodities, com apoio da China.

O comércio Brasil-China cresceu, chegando a US$ 158 bilhões no ano passado, quase o dobro dos EUA. Lula busca aprofundar laços e financiar projetos de infraestrutura.

Colômbia também se aproxima da China, mas Lula evita se comprometer formalmente com a iniciativa Belt and Road.

Investimentos de R$ 27 bilhões por empresas chinesas na véspera da reunião incluem novas fábricas e redes de fast food.

Lula apoia instituições multilaterais e critica protecionismo dos EUA, com apoio de países do BRICS.

O Brasil planeja levar representantes do agronegócio à China para expandir o comércio de produtos como carnes, milho, e café.

O objetivo é aumentar as exportações e se destacar durante a guerra comercial com os EUA.

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