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Lula se emociona ao citar saída do Brasil do Mapa da Fome e diz que vai "ficar cada vez mais esquerdista"

Lula celebrou a saída do Brasil do "Mapa da Fome" como um marco importante, mas também destacou os desafios persistentes da desigualdade social. Ele defendeu a necessidade de políticas públicas eficazes para enfrentar a fome e criticou a cultura de priorizar o pagamento de juros em detrimento das necessidades sociais.

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva se emocionou ao comemorar a saída do Brasil do "Mapa da Fome", um feito oficializado pela FAO/ONU.

Lula destacou que isso reforça sua postura esquerdista e socialista, e criticou a cultura de pagamento de juros que limita ações do governo contra a desigualdade.

O presidente questionou a alta taxa de fome no Brasil, relatando que as pessoas priorizam o pagamento de juros em vez de combater a fome. Ele ainda comentou: "A fome volta quando a gente sai do governo".

Lula defendeu que o Estado pode fazer muito mais para acabar com a desigualdade e comparou a luta contra a miséria no Brasil à crise tarifária dos EUA, afirmando que é mais fácil resolver o problema americano.

Apesar das dificuldades, ele acredita que o Brasil vive um bom momento, com a melhor taxa de desemprego e aumento de crédito. Ele afirmou: "Se eu morresse hoje, estaria satisfeito com o exemplo que estamos dando ao mundo".

A saída do Brasil do Mapa da Fome foi reportada no relatório "O Estado da Segurança Alimentar e Nutricional no Mundo 2025", que indica que o país reduziu a porcentagem de população em situação de insegurança alimentar para abaixo de 2,5%.

O Brasil havia saído do mapa pela primeira vez em 2014, mas voltou em 2022 com 4,1% da população subnutrida. Lula enfatizou que políticas públicas são essenciais para resolver a fome.

Ele lembrou de sua infância como operário, destacando a sensibilidade necessária no governo para lidar com a fome. Lula também criticou o uso de agrotóxicos na produção de alimentos, defendendo que a sociedade deve ter consciência disso.

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